GLP-1, sede e equilíbrio hídrico: o que a ciência já sabe

5 setembro, 2025





O uso dos análogos de GLP-1, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”, vem crescendo de forma impressionante nos últimos anos. Com ele, também aumentam os debates sobre efeitos colaterais e estratégias para minimizar riscos.


Entre os possíveis efeitos está a desidratação. Isso porque, além de sintomas gastrointestinais comuns no início do tratamento, como diarreia e vômito, pesquisas mostram que o GLP-1 pode influenciar diretamente a percepção de sede e, consequentemente, o equilíbrio hídrico do organismo.


Mas como esse hormônio atua sobre a sede? E o que já sabemos a partir de estudos em animais e humanos? Vamos entender melhor.




Como funciona o mecanismo da sede


A sede é um instinto vital. Ela surge quando sensores espalhados pelo corpo detectam alterações no equilíbrio hídrico e enviam sinais ao cérebro. Ali, diferentes sistemas hormonais — como vasopressina, angiotensina e fatores natriuréticos — modulam a resposta, estimulando o impulso de beber água ou ajustando a retenção/excreção pelos rins.


Quando falta água, as células “murcham” e ativam receptores cerebrais que aumentam a sede e reduzem a eliminação urinária. Quando há excesso, acontece o contrário: as células se expandem, a sede diminui e a urina se torna mais diluída.


Vale lembrar que a regulação da sede também conta com reflexos antecipatórios. O sabor e o teor de sal de uma bebida, por exemplo, podem estimular ou reduzir a ingestão antes mesmo de o líquido afetar a hidratação interna. Além disso, receptores na garganta ajudam a modular a sensação de sede logo nos primeiros goles de água, o que explica por que muitas vezes paramos de beber antes de realmente estarmos hidratados.




O papel do GLP-1 na ingestão de líquidos


Já se sabe que o GLP-1 tem efeito sacietogênico sobre a alimentação — ele reduz o apetite e a ingestão calórica. Mas estudos sugerem que esse efeito pode se estender também à ingestão de líquidos.


Isso porque neurônios da chamada lâmina terminal, uma estrutura cerebral essencial para o controle da sede, possuem receptores de GLP-1. Assim, a ativação dessas vias pode reduzir não só a vontade de comer, mas também a de beber.


Esse mecanismo ajuda a explicar por que alguns pacientes em tratamento com análogos de GLP-1 relatam baixa ingestão hídrica e até sinais de desidratação.


Curiosamente, em situações opostas — como polidipsia primária (sede excessiva) ou deficiência de vasopressina — os efeitos do GLP-1 podem ser benéficos, abrindo espaço para possíveis usos terapêuticos.




O que mostram os estudos


Em animais


Pesquisas em modelos animais mostraram que a administração de GLP-1 reduz significativamente a ingestão de líquidos e aumenta a excreção urinária de água e sódio, de forma dependente da dose.


Esses efeitos ocorrem tanto com a presença quanto com a ausência de alimento, sugerindo que a ação do GLP-1 sobre a sede não é apenas reflexo da menor ingestão alimentar, mas sim um mecanismo específico.


Em humanos


O passo seguinte foi investigar se esses efeitos também se aplicavam a pessoas.


Um estudo clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo avaliou 20 voluntários durante 3 semanas de tratamento com dulaglutida (1,5 mg/semana) ou placebo. Na última semana, os participantes passaram por avaliação com acesso livre à água e refeições padronizadas.


Os resultados mostraram que 16 dos 20 participantes beberam menos água sob tratamento com dulaglutida em comparação ao placebo — cerca de 1300 ml contra 1600 ml (P = 0,06). Além disso, a diurese de 24 horas foi significativamente menor (1250 ml vs. 1680 ml; P = 0,04).


Curiosamente, não houve diferença na percepção subjetiva de sede entre os grupos. Ou seja, os participantes não se sentiram menos sedentos, mas de fato ingeriram menos líquidos.


Ao contrário dos estudos em animais, não foi observada diferença na excreção de sódio urinário, possivelmente porque as refeições oferecidas tinham baixo teor de sal.




O que isso significa na prática?


O conjunto das evidências sugere que o GLP-1 pode, sim, modular a ingestão de líquidos, diminuindo a sede e, potencialmente, contribuindo para episódios de desidratação em pessoas em uso de análogos.


Por outro lado, esse mesmo mecanismo pode ser explorado como recurso terapêutico em condições caracterizadas por ingestão exagerada de líquidos, como a polidipsia primária.


Ainda há muito a ser esclarecido, especialmente em humanos, mas fica cada vez mais claro que os efeitos do GLP-1 vão além da regulação do apetite alimentar — alcançando também o equilíbrio hídrico.




👉 Em resumo: quem utiliza análogos de GLP-1 deve ter atenção redobrada à ingestão de água, mesmo quando não sentir sede. E os profissionais de saúde devem considerar esse efeito na prática clínica, tanto para prevenir desidratação quanto para explorar possíveis usos terapêuticos.


 

GLP-1: o que você precisa saber sobre as “canetas emagrecedoras”

28 agosto, 2025




No consultório, tenho visto cada vez mais mulheres chegando com uma dúvida em comum: “Doutora, estou usando a caneta de emagrecimento, e agora?”


Nos últimos anos, os análogos de GLP-1, como semaglutida e liraglutida, ganharam fama e até apelidos como “canetas emagrecedoras”. O apelo é grande: resultados rápidos na balança e, muitas vezes, sem aquela luta diária contra a fome.


Mas emagrecer apenas com a ajuda do medicamento — sem ajustes na alimentação e sem suporte profissional — pode trazer riscos importantes.




O que são os análogos de GLP-1?


Esses medicamentos “imitam” um hormônio intestinal chamado GLP-1, responsável por aumentar a saciedade, retardar o esvaziamento gástrico e regular a secreção de insulina.


Eles foram criados inicialmente para o tratamento do diabetes tipo 2, mas também mostraram eficácia na obesidade. O ponto é: reduzir a fome não é sinônimo de emagrecer com saúde.




Os riscos do uso sem orientação nutricional


Na prática, vejo muitos efeitos colaterais quando o tratamento é feito sem acompanhamento nutricional:


  1. Déficit proteico e calórico – menos apetite significa menor ingestão de nutrientes essenciais.

  2. Perda de massa magra – um dos riscos mais sérios da perda de peso rápida.

  3. Deficiências de vitaminas e minerais – a baixa ingestão alimentar pode gerar carências. Vejo muita gente ficando com a imunidade lá em baixo por falta de vitaminas e minerais.

  4. Efeitos colaterais mais intensos – como náuseas, constipação e mal-estar.

  5. Efeito rebote – sem reeducação alimentar, o peso perdido tende a voltar caso você pare de usar a caneta.




O papel do nutricionista


O acompanhamento nutricional é o que garante que o uso do GLP-1 seja seguro, sustentável e eficaz.


👉 Com a orientação certa, é possível:


  • Proteger a massa magra, ajustando a ingestão de proteínas.

  • Usar suplementação estratégica, como whey, creatina, leucina e micronutrientes.

  • Detectar sinais de desnutrição oculta logo no início.

  • Evitar o efeito sanfona, criando estratégias para manter os resultados a longo prazo.

  • Trabalhar junto ao médico, acompanhando toda a evolução clínica.




Massa magra: o ponto crítico


Estudos mostram que até 40% da perda de peso com GLP-1 pode vir da massa muscular se não houver suporte nutricional adequado. Pra começar, perder massa magra não é emagrecer, é perder apenas peso. Emagrecer envolve melhora da composição corporal, ou seja, maior perda de gordura do que de músculo.


Além disso, perder massa magra não é apenas uma questão estética. Isso compromete o metabolismo, o equilíbrio hormonal, aumenta o risco de sarcopenia e dificulta a manutenção do peso no futuro.




A suplementação como aliada


Dependendo do caso, a suplementação pode ser fundamental:


  • Proteína isolada ou hidrolisada → mantém aporte proteico mesmo com pouco apetite.

  • Creatina → preserva força e massa muscular.

  • Leucina ou Amonio ácidos essenciais → estimulam a síntese proteica.

  • Multivitamínicos de alta biodisponibilidade → evitam deficiências nutricionais.




Para concluir


O GLP-1 pode ser uma ferramenta importante no tratamento da obesidade, mas ele não faz milagres sozinho. O acompanhamento nutricional é o que transforma o remédio em um aliado seguro e eficaz.


💜 Se você está em tratamento com GLP-1 (ou pensando em começar), procure orientação nutricional. É isso que vai garantir que seu emagrecimento seja saudável, preservando sua energia, sua massa magra e seus resultados a longo prazo.






 

Menopausa

25 fevereiro, 2025


A menopausa é um processo marcado por alterações fisiológicas que impactam a qualidade de vida da mulher e sinalizam o fim da fase reprodutiva, ocorrendo uma cessação permanente da menstruação espontânea por 12 meses. Normalmente, se inicia em mulheres com uma idade média entre 49 e 52 anos.



Para além dos fogachos, alterações de sono, e queda de libido, esse período da vida da mulher pode repercutir de forma sistêmica trazendo riscos e/ou sintomas a nível emocional, metabólico e sistêmico.


 

Sindrome do Ovario Policistico (SOP)

17 fevereiro, 2025


A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das condições clínicas mais comuns dentre as disfunções endócrinas que afetam mulheres em idade reprodutiva, com prevalência entre 6 a 20%.



As queixas mais comuns em portadoras de SOP são: cistos nos ovários, excesso de pelos, queda de cabelo, vontade excessiva de consumir doces, resistência à insulina, dificuldade de perder peso, ciclo menstrual irregular, dificuldade de engravidar.



Entenda o porquê desses sintomas:



a SOP existe uma exacerbação da produção de insulina, o que estimula a produção de androgênios ovarianos (“hormônios masculinos”). Esse desequilíbrio hormonal afeta além da ovulação, a predisposição à acne e o crescimento excessivo de pelos.


no controle da resistência à insulina, equilíbrio dos níveis de LH e FSH, inibição das vias que aumentam a acne, queda de cabelo, excesso de pelos ( via da 5-alfa-redutase), além do controle dos sintomas. A alimentação tem papel fundamental no controle da resistência à insulina, equilíbrio dos níveis de LH e FSH, inibição das vias que aumentam a acne, queda de cabelo, excesso de pelos ( via da 5-alfa-redutase), além do controle dos sintomas. É fundamental o controle da resposta insulinica pra que se tenha um bom controle dos sintomas.




 

O que importa mais para a sua saúde: o peso ou a saúde cardiovascular? 🏋️‍♀️💙

11 fevereiro, 2025


Se você ainda acredita que o peso na balança é o principal indicador de saúde, é hora de repensar! 🚨 Estudos mostram que a saúde cardiovascular tem um impacto muito maior na longevidade e na qualidade de vida do que apenas o número que aparece na balança.


💡 O que realmente faz diferença?
✅ Praticar atividade física regularmente 🏃‍♀️
✅ Manter uma alimentação equilibrada 🥗
✅ Ter níveis saudáveis de colesterol, glicose e pressão arterial 💉
✅ Reduzir o estresse e dormir bem 😴


Pessoas com um IMC (Índice de Massa Corporal) elevado, mas com boa capacidade cardiorrespiratória, podem ter menor risco de doenças do que pessoas magras, porém sedentárias. Ou seja, ser ativo e cuidar da sua saúde cardiovascular é o que realmente conta!


📌 Em vez de focar só no peso, que tal priorizar hábitos que fortalecem o seu coração? Seu corpo (e sua saúde) agradecem! 💙


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Mosquinha do vício

29 outubro, 2024

    Quem olha meu Instagram hoje pensa: mas que vício nesse tal de Crossfit. Mas não foi sempre assim. Eu sempre fui ativa. Desde a infância, até o fim do segundo grau, sempre fiz Ballet.Quando passei na Unicamp e tive que me mudar pra Campinas, a grana não dava mais pra pagar o Ballet. Tinha que pagar aluguel, transporte público, alimentação. Fora que Campinas era uma cidade bem mais cara do que eu estava acostumada. Então parei o Ballet. Ai fiz o que a maioria faz: me matriculei na musculação, e apartir daí, foi minha principal atividade física por muitos anos. Tive uma fase de corrida, mas a canelite começou a ser um problema. Tive também a fase de nadar, o que eu realmente amava, mas vamos combinar, a logística de natação cansa um pouco. Então foi na musculação mesmo. E como muita gente que frequenta a academia, eu não tinha nenhum entusiasmo, apenas ia porque atividade física é algo que a gente precisa fazer e ponto Era obrigação. E assim segui a minha vida. Até que um dia resolvi trocar a musculação pelo dança de novo, e aí acabei largando a academia. Mas dançava bastante. E fui levando assim por alguns anos. Até que entre 2015 e 2017 perdi bastante peso. Cheguei a perder uns 15 quilos, maior parte devido à dieta. De atividade física, só o Flamenco. Apesar de não ter precisado passar horas na academia pra perder peso, eu comecei a sentir falta de um pouco mais de massa muscular. Foi então que fui até uma academia recém inaugurada perto de onde eu morava na época e fiz um plano de 1 mês. Algo me dizia que não ia me readaptar ao ambiente de academia, onde ninguém fala com ninguém, e se você quiser orientação do treinador tem que ficar caçando ele como uma sombra... rs. Nesse meio tempo, eu passava sempre na frente de um box de Crossfit e achei que seria legal fazer uma aula experimental.

    Em dezembro de 2017 fiz a minha primeira aula experimental. Na hora já percebi a dinamicidade da coisa, percebi que aquilo ali não teria monotonia, e que eu poderia realmente gostar. Como era dezembro, esperei as festas passarem, e no primeiro dia útil de janeiro de 2018 já me matriculei. Fiz logo um plano de 6 meses, mas com 3 x na semana, pois eu fazia Flamenco outras 3 x. O tempo foi passando e a empolgação aumentando. Sempre tinha algo novo pra aprender, sempre algum desafio de habilidade ou força. Fui vendo meu corpo mudar, definir como nunca tinha acontecido nos anos e anos de musculação. Em cerca de 3 meses já aumentei meu plano de 3 x na semana pra ilimitado, e passei a ir de 4 a 5 x na semana. A mosquinha do Cross tinha me picado. Agora, 6 anos depois, sempre me pergunto como teria sido diferente se eu tivesse descoberto esse esporte antes. Hoje, graças ao Crossfit, vejo toda e qualquer atividade física com outros olhos. Reconheço o valor de se exercitar não só pela saúde física, mas mental, pela disciplina, entre outras coisas. Vejo o quanto sua autoestima melhora ao conquistar novas habilidades e capacidades físicas, mas também vejo que a gente nuca acaba de aprender nessa vida. A gente brinca muito entre os amigos do box que Crossfit é difícil porque são muitos movimentos pra você ser ruim em todos.... rs. Mas a verdade é que cada pequena melhora é uma superação. E me ver hoje, aos 51 anos, quase 52, melhorando cargas, melhorando técnica, melhorando meus próprios tempos, é muito legal. E pra alguns vicia mesmo. Mas é um vicio pra lá de gostoso.

E você, já encontrou a sua atividade física preferida? Me conta nos comentários.

 

Hábitos que Atrapalham o Equilíbrio Hormonal Feminino

23 outubro, 2024



O equilíbrio hormonal é essencial para o bem-estar e saúde das mulheres. No entanto, alguns hábitos do dia a dia podem interferir negativamente nos hormônios e causar uma série de problemas, como alterações no ciclo menstrual, fadiga, ganho de peso e até dificuldades para engravidar. Vamos falar sobre os principais hábitos que podem atrapalhar o equilíbrio hormonal e o que você pode fazer para evitá-los.


  1. Alimentação rica em açúcar e carboidratos refinados
    O consumo excessivo de açúcares e alimentos ultraprocessados pode causar picos de insulina e levar à resistência à insulina, o que afeta negativamente hormônios como estrogênio e testosterona. Opte por uma dieta rica em alimentos integrais, vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis para manter os hormônios em equilíbrio.

  2. Falta de sono de qualidade
    Dormir mal ou ter um sono irregular pode desregular os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e prejudicar a produção de melatonina, que ajuda a regular outros hormônios. Tente dormir de 7 a 9 horas por noite e estabeleça uma rotina de sono para ajudar seu corpo a descansar e se recuperar.

  3. Sedentarismo
    A falta de atividade física pode contribuir para o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, o que impacta a produção de hormônios sexuais e aumenta a inflamação no corpo. Pratique exercícios regularmente para promover o equilíbrio hormonal.

  4. Exposição excessiva a toxinas
    Produtos de uso diário, como cosméticos, plásticos e produtos de limpeza, podem conter substâncias químicas que agem como desreguladores endócrinos, interferindo nos hormônios naturais do corpo. Procure usar produtos naturais e sem fragrância e evite aquecer alimentos em recipientes plásticos.

  5. Estresse crônico
    O estresse constante mantém o corpo em estado de alerta, elevando os níveis de cortisol. Isso pode interferir na produção de outros hormônios, como o estrogênio e a progesterona. Encontre maneiras de relaxar e aliviar o estresse, como meditação, yoga ou hobbies que você goste.

  6. Uso excessivo de cafeína e álcool
    O consumo exagerado de cafeína e álcool pode desidratar o corpo e aumentar os níveis de cortisol. A cafeína também pode afetar o sono e a função adrenal, enquanto o álcool pode alterar o metabolismo de hormônios sexuais. Modere o consumo e busque alternativas mais saudáveis, como chás sem cafeína e bebidas sem álcool.




Manter hábitos saudáveis e evitar esses fatores prejudiciais pode ajudar a promover o equilíbrio hormonal e melhorar a saúde feminina de forma geral. Que tal começar com pequenos ajustes no dia a dia? Você merece cuidar de si mesma e sentir-se bem!




 

A minha consulta nutricional

18 outubro, 2024


Primeiro, entendo muito bem o caso do paciente, os horários, os hábitos alimentares, a rotina, os sinais e sintomas que ele possa ter, além de rastrear todo o que possa estar atrapalhando o paciente a atingir seus objetivos de saúde.


Depois, eu monto as estratégias inicias, explico que ia gente leva anos pra bagunçar nossa saúde, e que os objetivos do meu paciente não serão atingidos da noite pro dia. Então, eu desenho a estratégia para o metabolismo e rotina da pessoa, estabeleço objetivos iniciais e defino a data de nossa próxima consulta.


A partir dai, o paciente consulta dieta pelo aplicativo, eu acompanho para fazer ajustes, caso necessário, para melhor adequar a rotina e aos objetivos do paciente.


Os encontros ao vivo vão acontecendo para eu conduzir a mudança de comportamento, reavaliar resultados, e trabalhar técnicas e ferramentas para corrigir todos os problemas que afastam a pessoa de alcançar seus objetivos.


Fazemos tudo de forma gradual, sustentável, sem restrições severas a que o paciente dificilmente conseguiria aderir a longo prazo. A mudança é um processo, não vem da noite pro dia. É uma jornada que eu ajudo meu paciente a trilhar.


Bora trilhar juntos essa busca por uma vida mais saudável?! E você, precisando de ajuda com a sua jornada?


 

Exercício físico e resistência à insulina

11 setembro, 2024


📊 O que as evidências dizem sobre a resistência à insulina e a atividade física?


A resistência à insulina é uma condição que ocorre quando as células do corpo se tornam menos sensíveis à ação da insulina, o que dificulta o controle dos níveis de glicose no sangue. Essa condição está diretamente associada a doenças como diabetes tipo 2, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e obesidade.


🔍 O que as evidências mostram?


A prática regular de atividade física tem se mostrado uma das intervenções mais eficazes no combate à resistência à insulina. Estudos apontam que tanto o exercício aeróbico (como caminhar, correr ou pedalar) quanto o treinamento de força (como a musculação ou o CrossFit) promovem benefícios importantes:


👉 Melhora na sensibilidade à insulina: O exercício físico ajuda o corpo a utilizar melhor a glicose, reduzindo os níveis de açúcar no sangue e melhorando a resposta à insulina.


👉 Aumento da massa muscular: A musculação, por exemplo, aumenta a massa magra, o que faz com que o corpo consuma mais energia, mesmo em repouso. Isso ajuda no controle da glicemia e na melhora da resistência à insulina.


👉 Redução da gordura visceral: A gordura abdominal, especialmente a gordura visceral (ao redor dos órgãos), está fortemente associada à resistência à insulina. A atividade física regular ajuda a reduzir essa gordura e, consequentemente, o risco de doenças associadas.


👉 Controle do peso corporal: Manter um peso saudável por meio da combinação de alimentação balanceada e exercícios é fundamental para evitar o agravamento da resistência à insulina.


💪 Movimente-se e proteja sua saúde!


Se você tem resistência à insulina, considere incluir exercícios físicos na sua rotina. Lembre-se de procurar orientação de um profissional da saúde para adaptar a atividade física às suas necessidades e condições.


 

Vai comer comida japonesa? Faça isso para não impactar na sua glicemia.

3 setembro, 2024

🧡 Como Comer Sushi e Manter a Glicemia Sob Controle! 🍣


Para quem precisa cuidar da glicemia, o sushi pode ser uma opção deliciosa, mas requer algumas adaptações. Aqui vão algumas dicas:


  1. Escolha versões com menos arroz: Opte por sashimi (somente peixe) ou nigiri, que têm menos arroz do que os rolinhos tradicionais.

  2. Atenção aos molhos: Evite molhos doces ou à base de soja com açúcar. Opte por molho de soja com baixo teor de sódio.

  3. Equilibre com proteínas e fibras: Combine o sushi com uma salada de algas ou folhas, ou uma porção de edamame para aumentar a saciedade e ajudar a estabilizar a glicose.

  4. Moderação é chave: Coma com moderação, lembrando que mesmo as opções mais saudáveis ainda precisam ser consumidas dentro de um plano alimentar equilibrado.


👉 Diabéticos: Consultar o nutricionista é essencial para adaptar sua dieta às suas necessidades específicas!





 

Natural não faz mal?

2 setembro, 2024


Quanto mais eu estudo Fitoterapia, mais me apaixono. É muito lindo ver como as plantas podem nos ajudar na busca pelo equilíbrio. Mas aí vem aquela frase que a gente escuta bastante: “É natural, então não faz mal”.


E a coisa não é bem assim. Fitoterápicos são digeridos, o que significa que são metabolizados pelo fígado. Eles podem causar hepatotoxicidade, mas existem outros perigos além desse, um exemplo é a interação delas com nutrientes ou outros medicamentos. Por essa razão, procure um profissional especializado em Fitoterapia antes de sair tomando “remédios naturais” por conta.


Tendo isso em vistam, seguem algumas plantas que podem ajudar no manejo do diabetes e no controle da insulina:

Curcuma longa

Gymnema sylvestre

Bauhinia forficata

Mas lembre-se: não é só porque é natural que não faz mal.Não tome medicamentos sem o suporte de profissionais de saúde.

 

Frutas para diabetes

30 agosto, 2024


5 dicas para manter sua glicemia sob controle:


1-Consumir frutas e verduras ao longo do dia. Mas ai você pergunta: Frutas para diabetes? Sim, mesmo para diabéticos. A grande questão é saber como, em que contexto e acompanhada de que deve vir essa fruta.

2- Não faltar nos treinos. Pratique exercícios de forma regular. O exercício tem a capacidade de captar a glicose do sangue mesmo na ausência da insulina.

3- Sempre incluir uma fonte de fibras nas refeições. Aqui está uma das possíveis soluções para refeições ou alimentos ricos em carboidratos. Lembra daquela fruta ali em cima?

4- Quando for consumir uma quantidade maior de carboidratos, adicionar uma fonte de gorduras boas para evitar um pico glicêmico.

5- E se for diabético: monitore sua glicemia regularmente. Mas tem que picar o dedo? Sim, é importante, já que as consequencias de uma glicemia fora de controle podem ser bem sérias. Não sabe como fazer? Procure a ajuda de um Nutricionista.


 

Medo

30 agosto, 2024

É por isso que você tem medo de marcar uma consulta com nutricionista:
Porque você acha que vai parar de comer o que ama.
Porque você acha que vai gastar dinheiro para alguém falar coisas que já sabe que tem que fazer.
Porque você acha que vai ter que parar a vida para emagrecer.
E na verdade, não é nada disso!
Primeiro, eu vou fazer uma investigação para entender profundamente o seu metabolismo, sua rotina, seus gostos, como a comida está ligada com as suas emoções e as deficiências nutricionais.
Sabendo de tudo isso, eu vou montar uma dieta que você consiga seguir de verdade. Com alimentos que você gosta junto de alimentos saudáveis e, claro, te ensinando comer os alimentos afetivos do jeito certo.
Eu vou garantir que você faça o básico bem feito e também te ensinar tudo sobre o novo estilo de vida.
Você vai aprender muito sobre seu corpo nesse processo!
Para dar certo, vou adaptar sua dieta à sua rotina já existente. Porque se não for assim, você não vai conseguir seguir!
Antes você tinha medo, agora você tem a solução.Marque uma consulta através do link desse site.


 

Hábitos saudáveis diários

30 agosto, 2024


Não adianta você querer que o seu filho coma frutas, se a família não come e não dá o exemplo. Não adianta você querer uma pele lisinha, sem celulite, se não toma água. Não adianta você querer imunidade alta, se não come frutas, verduras, ervas e especiarias.Não adianta você querer que o seu intestino funcione todos os dias, se você não come alimentos com fibras.

Você é o resultado daquilo que faz, das pessoas de quem se cerca, e dos hábitos que você tem. Quer resultados melhores? Crie hábitos melhores. Não precisa ser perfeito, mas seja consistente.